So vejo o tunel - não existiu luz
Do progundo da minha alma, eu sei que havia espaço
Foi so eu que me acorrentei
Porque ninguem mais o podia fazer.
E ninguem mais o podia desfazer.
O choro não tinha som - nem tão pouco lagrimas
A tristeza não tinha face - nem tão pouco lagrimas
A morte sim assoprou e foi sentida
e so a morte teve lagrimas, de felicidade e desespero
E o tempo que muito me resta
não será usado - não por mim
Usado pela vida que não me agrediu
mais que tambem não me poupou
E quando a imagem da situação em questão é vista
o que consigo descrever é uma criança de armadura
Flutuando na frente do topo de um moinho
e mesclada misticamente
a mesma criança - dentro de um tunel
Sem luz - Com luz - Sem luz
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