segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Copo enchendo!

E dentro dessa minha pele de couro verde, cobiçada por criadores de bolsas e sapatos, eu confesso que não vejo muita coisa. E o que preenche são banalidades menores que seus desastres internos e externos. Queria ter cores por dentro, e muito mais a falar. Confesso, como confesso todas as minhas fraquezas, que queria ser mais, e sei que serei quando o tempo chegar, não muito distante, mais também sem presa. Essas patas sujas de lodo que limpo com frenquência mar a dentro, alguns meses do anos, nesses meses festivos. E lágrimas depois da refeição, ser quem talvez eu seja pra mim me incomoda, confesso, novamente, não querendo ser o que posso sim ou não ser. Tantas questões existenciais, de mim pra você, mais que seja, to passando a pouco me importar, esperar o tempo dizer, o que vai acontecer. Não é falta de assunto não, é o meu desinteresse em falar, pra qualquer um que seja, eu sou bom só pra escutar, com essa língua branca, e esse grande maxilar, forte com pedra, e objeto de perigosas brincadeiras. To me preenchendo, trocando de pele, pra um couro mais humano, e aumentando a minha conveniência que nunca deveria ter deixado baixar. Essa minha preocupação em dizer, é a minha conveniência subindo, a qual nunca deveria se quer ter deixado baixar, e se pulo no mar as vezes é pra observar a sua beleza, suas jóias preciosas, não pra te incomodar. Talvez isso nem exista, mais é o que sinto agora, uma necessidade de crescer, e ver o que tem por fora.

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