quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Eu prefiro assim.

Nesse mundo, do jeito que está, deixado a Deus D’ara, uma floresta de perdão, em relação a mim, eu julgo e dou justiça.

Entre a Justiça e o Perdão, eu voto na justiça. Justiça é pra dois, perdão é pra um. O perdão é pra quem não merece, e ninguém tem o que merece, algumas vezes não temos nem o que merecemos.

Dou justiça, e no ultimo dos casos pendo pro meu lado. Sou mais humano julgando do que perdoando. As vezes no auge da minha crueldade eu pego leve na pena. As vezes não faço um nem outro, eu deixo passar.

Justiça é divino, o perdão é tentação. Perdoar é ceder espaço onde não há. Justiça é colocar cada coisa em seu lugar. E até mesmo quando perdôo, estou sendo justo, porque em alguns casos é justo perdoar.

Algumas vezes o que me fere mais, mesmo eu não sabendo, é perdoar, então faço justiça comigo mesmo e elimino.

A justiça, quando bem aplicada, resolve. A justiça alivia quem deve ser aliviado, e da a quem a merece justa dor.

A justiça está a uma camada acima e uma camada a baixo do meu ser. Eu não tenho vergonha de julgar, mas tenho vergonha de perdoar, eu tenho mais vergonha ainda e de as vezes não conseguir interpretar. Até a minha justiça tem burocracia, e também não estou livre de errar. Mais quando erro, volto, e não me perdôo, me julgo e me culpo, pois não me permito errar, e tento não errar sabendo a pena quando me julgar.

E satisfazendo a mim e ao réu, sou humano. A meu ver é uma qualidade julgar, pois quem me perdoa, me tira o que me é de direito. A justiça.

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