Eu não sei o que aconteceu, nem sei o que acontecerá. Dor igual a essa ainda não avia sentido, e dói tanto, mais tanto, que é a segunda vez que me ponho a chorar por você.
Queria ter um milhão de palavras pra descrever essa dor, e ainda assim não saberia quais palavras esconder.
Eu queria ser poeta, e lamentar em versos o meu erro, mais mesmo que fosse não saberia o que lamentar.
É nos extremos dos momentos que lembramos de Deus, e descobri que no extremo da tristeza eu o invoco pra me curar.
Pediria mil perdões ou apenas que fosse justa, se soubesse pelo que pedir.
Achava que era pra mim, mais também me achava egocêntrico, então tentava não achar, mais descobri pra quem era. Era pra quem você pensa que sou.
Foram meus defeitos inerentes a mim, ou foi algo que cometi?
Eu sufoquei? Foi por isso?
O tempo não tem regra pra mudar de cor, a uma semana o que era branco e brilhava, amanha ou depois se torna preto e sangrento.
Talvez eu devesse me conformar e esquecer, mais não sou assim, não igual aos outros, pois eu simplesmente me nego a ser.
Só doeu tanto porque naquele momento, eu não vi amor quando fui tentar te amar.
Foi humilhante pra mim, e o pior de tudo foi saber que você saberia que eu ia entender. E entendo o que fez, só não entendo o porque.
Como disse não sei o que ira acontecer, por eu já me movi e dei com a cara na porta, agora muito infelizmente não tenho nada a fazer, vai depender de você. Vomite essas piadas dolorosas na minha cara e eu as tratarei como sermão.
E se isso continuar como está, só espero uma coisa de você, que me tenha em uma conta diferente das pessoas que te machucaram, que por mais que eu tenha, minha intenção era outra, e o que importa são as intenções.
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