terça-feira, 4 de outubro de 2011

Um réu sem julgamento.

É bom ser julgado e saber claramente as consequências de seus atos! É bom também saber da capacidade de algumas pessoas de julgar! E é maravilhoso saber que eu sofro as consequências sem poder me defender. Acaba assim, e eu vou pra jaula, pagando pelos meus equivocados e supostos pecados. Eu rio de você, mesmo a minha risada dolorindo meu peito sabendo que pode te ferir, eu gargalho na sua cara, do lado de fora do julgamento que lá dentro nem existe. É botam pra exterminar e acabou! Já pra mim é uma saída dolorosa, ou nem tanto assim, talvez seja uma saida costumeira, perante a todos esses viajantes. Eu é que te agradeço, por ter existido aqui dentro, mais parece que ta morrendo, e entrelaçados como éramos, eu já sai de você, agora é minha vez de te tirar. Agindo como um infantil, você me perdeu, e eu te perdi tentando recuperar! Por esse erro seu, eu não posso me desculpar. Agora vai lá guerrear, contra esse mundo que briga com gente igual a gente, e tenta nós mutuamente nos matar. Te obriguei a falar, coisas que você nem sabia dizer! Uns argumentos sem sentidos, tentando me convencer! Não é superioridade, é o obvio a se mostrar, porque contra fatos não há nada que possa ganhar. Mais eu nem quero ganhar, porque é perdendo que se ganha e ganhando que se perde. Eu quero é perder, na tentativa falha de ainda te ter. Virou automático pra mim eliminar, identificando rápido, eu não posso contra meu corpo lutar! Eu deixo você ir, a não ser que queira voltar! Pra humanos a porta está aberta, só precisamos conversar. Tudo bem pra mim, se você quiser assim. Agora vai lá dormir e me deixa o seu adeus. Digo também pra você na esperança de falhar, você vive pra vida e morre pra mim, e eu clamo pra ressuscitar. E como a pouco eu disse pra você: Um grande abraço e boa noite.

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