terça-feira, 18 de setembro de 2012

Noites para sempre.


Amaria assim como os poetas, se me restasse um grão de simpatia por qualquer coisa que não me doesse amar. Viveria ou morreria por qualquer um que não me forçasse o sorriso, por qualquer um que não me fizesse sangrar, o amor tem me cobrado errado, tem me tomado o sono, o amor tem sido demasiado sincero, tem me deixado sozinho, para ver de longe como as hipóteses não acontecem, como as esperanças morrem, como as flores não florescem.
Vem doendo, qualquer carinho, vem ardendo, qualquer conselho, vem matando, qualquer companhia que não se resuma aos meus próprios egos.
Por infinitas noites amaria mas não sentiria o mesmo por noites infinitas. Venho sendo assim, ilimitado como a vida, eterno como os dias e pra sempre como a noite.

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