re/desistência!

O Cientista, pronto para fazer seu experimento habitual, começo-o. Pega o pequeno rato e coloca-o no centro de uma bacia com água, o que para ele seria uma grande piscina.  Como de costume,  o rato nada até a escadinha também colocada na beirada da bacia e sai, cansado, ofegante, exausto. O Cientista apático, repete o experimento diversas vezes, de forma que constate sempre a mesma resposta de sua cobaia. Acostumado ao experimento, o rato torna aquele comportamento quase que um reflexo e tende a achar a escadinha cada vez mais rápido. Partindo para a segunda parte do experimento, o cientista, sem rancor, coloca o rato novamente em sua piscina, contudo desta vez não coloca a escada. O rato tenta. O rato inventa. O rato sobe, desce, mergulha e salta. O rato vai para as bordas, o que não melhora em nada sua situação. O rato desespera. O rato se debate. O rato não morre. O rato bóia. Após todo seu esforço inútil, com suas energias esgotadas, com sua criatividade decepada. Então, novamente, sem rancor, o cientista insere a escada. E o rato continua boiando.