- Estou sozinho no quarto! Quanta gente dentro de mim, posso exterminas em um piscar de olhos, ou usufruí-las para meu bem estar. Vou percebendo talvez também por entre a chuva, que eu com todos os meus "eu´s", mesmo sabendo quem eu sou, não me identifico! Seleciono por momentos a cara que eu vou vestir, e não chame isso de falsidade, é conveniência! E independente qual cara for, todas estão muito bem limpas. Sou eu a toda hora, mais outro eu por dentro a cada segundo, nem sei quem sou nesse momento, mais nesse momento sou eu escrevendo com todos os "eu´s" criando e editando. Mais quem você vê que eu sou? Sou bom, mal, legal, chato, arrogante ou simpático? Defina-me você pra você porque do meu ponto de vista não consigo me enxergar nem enxergar-me. Espremo-me dentro de mim pra ter o meu espaço, sem ferir o espaço do meu outro eu ao lado. Vou me estranhando por dentro e por fora, sendo tão meu companheiro na solidão que a solidão nem me apavora, ela é vicio muitas vezes, sedento de solidão eu fico pra me identificar ou pelo menos pra tentar. Podem de varias coisas me chamar, pois sou realmente varias coisas, mais quem eu sou realmente, só quem está dentro de mim que não seja outro eu vai saber te falar, pergunte pros poucos vírus que ocupam meu coração, quem sabe eles respondam, quem sabe não! Já que sou inerente a mim, e aos meus “eu´s” também, vou tendo crises de abstinência do meu vicio excêntrico chamado supostamente de solidão.
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