sábado, 24 de setembro de 2011

Elevador!

Descansado digo, não precisando como anteriormente, dizer pra descansar, que sobre tudo que não é humano eu me elevei! Envergonho-me, um pouco, por ter precisado pra fazer, mais fiz! E se for como eu penso e quero, não vai mais voltar a acontecer, falando isso na plena insegurança e certeza de saber que o que penso e quero nem sempre é o que acontece mais tudo bem.. disso eu já sabia! E dou valor ao que merece valor, a quem dedica igualmente o seu tempo a mim, quem me renova, quem me cuida, quem merece de fato um valor inumerável. E quem foi que sofreu a metamorfose no final das contas? Você que mudou pra mim ou eu que mudei pra mim mesmo e assim pra todos, não deixando que me olhasse mais, pois eu não me deixo olhar pra você com esse corpo de gente, alma de inseto e vida de pássaro, pomba, pra ser mais especifico, ou pra ser mais especifico ainda, morcego. Realmente uma metamorfose. E os dias se passaram, as datas marcadas também, e novas viram tenho certeza, e nem vou reto, vou pra cima nessa escada onde eu extermino o degrau de baixo, pra só ter o opção de subir. Vivo lá, vivo aqui, sendo aqui uma vida também, e também sendo o mesmo em ambas as vidas, mais com um olhar lapidado sobre tudo, ou talvez grotesco sobre nada. Me elevo angelicalmente, sofrendo o que tenho que sofrer, curtindo o que da pra curtir, correndo pois é tempo de correr, e ficando a margem dessa nojeira que chega até a margem as vezes.. Mais não me incomoda já to bom em faxina, e vou começar a cobrar diária, dos bêbados que vomitam sua verde vida e fazem cair os respingos em mim, e afinal quem está livre de respingos!

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