domingo, 9 de outubro de 2011
Fases
Para minha juventude, no modo que escolhi vive-la, é tempo de aguentar, e não digo só as tristezas que esse momento trás, aguentar também as incertezas, as mudanças, os desejos, as escolhas, as consequências, os amores, os amigos e as saturações de tudo tão rapidamente. Digo aguentar! Aguentar esses testes impostos a mim, testes de várias naturezas e variadas soluções. É fase, eu sei! E tem de ser passada com toda a conciência possível, pois se não a passo ela ira me passar, e permanecerá para sempre a minha frente, como uma veste de fracasso eminente, só sendo trocada pelo paletó que usarei em meu enterro.
Não tenho medo, por saber quem eu sou e vou friamente conseguir, e conseguirei indiferente aos problemas que se apresentarem por qualquer que seja a parte do caminho.
Uma crueldade da vida me expor a uma experiência que necessita de experiência. É consequência em jogo de sorte, onde a sorte é medida pela conciência na ingrata obrigação da infância.
Depois de tudo, um jazz melancólico e autodestrutivo, eternamente ouvido, pra quem apreder a escutar.
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