domingo, 27 de novembro de 2011

Fantasias Repetidas.

É tragédia na comédia. São milhões de papeis, pra um elenco de poucas pessoas. E no baile a fantasia aparece nu, mais logo se descobre que é só mais uma personagem e que o rosto verdadeiro se perdeu no baú.

A conclusão mostra a face, e a criança chora com medo do lobo mal.

Eu não me surpreendo, não mais, há muito que vivo um susto eterno, e depois de olhar nos olhos, nunca mais solucei.

O calor da pele congela, e mata o calor que existe em mim. Confesso.

Prefiro ser o inseto de Kafka e sofrer uma única metamorfose, a ser a família inteira que se torna, após tantas encenações, mais desprezível que uma barata.

Não há mal que não me entedie.

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