quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
A Salamandra.
Há de existir fogo,
e sendo fogo ser também luz,
ser talvez trevas, mas sempre ser dor.
A pena de existir, suar alcool.
Sob influência otimista, afogar-se.
Perdido em coragem, explodir.
Caminhando sobre o sol, rumando o caloroso fim.
Por suplica, me apague.
Em desejo, me sobre a fresca vida.
Apolo matou Afrodite, idolatrem seu corpo,
sua alma se foi, repousa sobre carbono.
É a luz cegando! É o fim do mél.
Nero agora é Deus, se declarou.
Se me forem semelhantes, se escondam na inexistência.
A chama agora é oniciente, o fogo onipotente.
A lágrima evapora,
Para a sede, respire
Está no ar, o mar, que em terra é deserto.
Das coisas que sou, dragão!
Salamandrice, não faço, salamandrez não faço.
Em princípio humano esperando que não.
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