Ela ia para o banheiro, tomava banho, chorava lá, tinha medo de quem alguém percebesse a vida lhe escorrendo pelo ralo. Trancava a porta do banheiro mesmo morando sozinha. Tinha medo, vergonha! Ela só não sabia que o mundo inteiro podia ser seu banheiro, onde quer que chorasse ou que lhe deixa-se a vida escorrer, realmente ninguém perceberia, qualquer outro estava preso e entretido demais com as privadas e suas almas.
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